domingo, 26 de abril de 2009

Amor

“A justiça consiste no respeito aos direitos de cada um. (...) O direito estabelecido pelos homens, portanto, não está sempre conforme a justiça. Aliás, ele não regula senão certas relações sociais, enquanto que, na vida particular, há uma imensidade de atos que são unicamente da alçada do tribunal da consciência” (O livro dos Espíritos)

A orientação, no caso, é para nos lembrar que é justamente no respeito que o amor se concretiza. Respeitar é acreditar no próximo, na sua potencialidade e nas suas limitações. Para que isso ocorra também se faz necessário que nós mesmos saibamos de nossas potencialidade e limitações. Ser atencioso, colaborar, ter afetividade e companheirismo são traços daquele que ama.
Hammed, no livro Os prazeres da alma, cita alguns pontos fundamentais para aquele que pretende cultivar o amor pleno:

  • respeitar o valor das diferenças pessoais;
  • evitar atitudes de possessividade afetiva;
  • admitir que todos estamos sujeitos ao erro;
  • abandonar a idéia de ser compreendido em tudo;
  • assumir a responsabilidade pelos atos que praticar;
  • não esquecer a própria identidade;
  • jamais querer mudar as pessoas pelos seus pontos de vista;
  • usar sempre a sinceridade como defesa;
  • perceber suas limitações para poder compreender as dos outros;
  • entender que, em se tratando do amor, todos somos ainda aprendizes.

Heis aí um exercício de humildade. Muitos de nós ainda não entende que ser humilde é um dom, que exige atividade constante e que estar entre aqueles que nos exigem isso é uma dádiva. Mas essa humildade está relacionada ao respeito, como afirma Hammed e a sabedoria interior, uma tarefa pessoal, é o caminho para convivermos bem afetivamente.
Ele nos mostra que a plenitude do amor está na "libertação das crises de onipotência", significa admitir nossa vulnerabilidade.
Assim, concluímos que é preciso abrir mão da inflexibilidade e assumir novas posturas que inclui perceber que nossa realidade é uma grande oportunidade de colocar tudo isso em prática, nos fazendo crescer, amadurecer e fazendo com que a verdade não seja exclusivamente a nossa, mas que ela seja construída aos poucos, baseada em muito autoconhecimento e amor ofertado com qualidade real.
Bibliografia: HAMMED (Espírito).Psicografado por Francisco do Espírito Santo Neto. Os prazeres da alma. Catanduva: Boa Nova Editora,2003.

domingo, 12 de abril de 2009

É Páscoa!!!


A Páscoa, que já era comemorada antes mesmo do Cristo desencarnar, hoje se perde em meio a tantos desejos consumistase poucos conhecem seu verdadeiro significado.Rituais praticados sem fundamentos tendem a desaparecer com o passardos séculos.Se antes havia um propósito elevado e anceios orgulhosos tinham outradimensão, hoje o que temos são adultos endividadose crianças iludidas e confusas com idéias nada evangélicas.Comer chocolate é tudo de bom, o ano inteiro,e não tem coelhinho da páscoa que tenha culpa ou mesmo o Cristo,dos nossos abusos...Ainda assim, desejo a todos um Feliz Domingo de Páscoa, ou qualquer outro domingo, porque todos os dias da nossavida eterna devem ser sempre felizes!

sábado, 11 de abril de 2009

Alegria


"É muito bom vivenciar a alegria de encontrar o


"tesouro escondido no campo da própria alma",


isto é, reconhecer o Si-mesmo,


a mais profunda realidade - a "vontade de Deus",


que sustenta, resguarda e inspira o ser humano


a progredir de modo natural e sensato."


(Francisco do Espírito Santo Neto/Hammed)

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Sou feita de arte!


Nasci para pintar,
Cantar e tocar.
Nasci para amar!
Sou feita de arte,
Pura arte da vida!
Meus olhos registram milhares de cores
E meu coração suas vibrações,
Minhas mãos transmitem o que sinto
Quando caminho por entre as flores...
É como correr num sonho, na grama verde e cheirosa,
Sentir a brisa morna de um tempo que vai mudar.
É o quadro da minha vida,
Colorido e cheio de alegria
E mesmo que eu encontre aqueles que queiram me desanimar,
Mostro que sou forte e
Ainda posso amar!
Amo pintar, cantar e tocar,
Mas amo principalmente viver!
E para sempre...

Minhas idéias

"O movimento implacável e turbulento das idéias que explodem em momentos muitas vezes inconseguentes levam-nos a mais pura confusão e desequlíbrio. E de onde partem tais idéias? De estímulos externos, exclusivamente responsáveis por nossas ideías e atitudes? Refletir e tornar a pensar repetidas vezes, porém experimentar o que pensamos querer, nos leva a outros caminhos talvez jamais percorridos por nós, mas essenciais para nosso futuro. Do futuro nada sabemos mas podemos ter uma vaga idéia, afinal sendo consequência do nosso presente nos faz pensar realmente no que fazemos hoje. E nossas idéias, de onde verdadeiramente partem? Seriam o reflexo de tudo o que ouvimos e vemos, e do que acreditamos ser o melhor para nós mesmos. Como não temos muita noção do que pode nos ajudar como seres humanos, muitas vezes erramos e deveríamos aprender com esses erros, mas não é o que acontece com frequência, afinal cometemos as mesmas atitudes diversas vezes. Se aprendi ou não com meus últimos erros só o tempo me dirá, pois a maturidade nos traz ao menos algo de positivo, a inteligência, que com a nossa permissão se desenvolve ou não. Sendo um germe latente em nós, onde todos são capazes de ampliá-la, parte meu coração ao ver alguém querido a mim que tenta impedir o próprio raciocínio lógico e nunca parei para pensar que eu mesma é que posso também impedir isso em mim. Que minhas idéias sejam cada vez mais frutos de minhas próprias experiências e não fruto da satisfação dos outros, que eu possa assumir a responsabilidade dos meus atos já que partem de mim e de ninguém mais, e que assim eu possa me dizer que sou feliz."